CENTRO ESPÍRITA IVON COSTA
RUA BARÃO DE SÃO MARCELINO, 570 - MUNDO NOVO
JUIZ DE FORA - MG
(32) - 3218 - 6001
GRUPO DE ESTUDOS OBRAS DE YVONNE PEREIRA
5ª FEIRA - 20h ás 21h
YVONNE DO AMARAL PEREIRA E FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
VIDEO DE YVONNE PEREIRA COM CHICO XAVIER
PROGRAMAÇÃO DE ESTUDOS
BIOGRAFIA
ATIVIDADES NO ESPIRITISMO
MEDIUNIDADE
PSICOGRAFIA
O SOCORRO AOS SUICIDAS
OS GUIAS ESPIRITUAIS
AMOR E DEDICAÇÃO A DOUTRINA DOS ESPÍRITOS
ESTUDOS DAS OBRAS DE YVONNE PEREIRA
SUBLIMAÇÃO
RECORDAÇÕES DA MEDIUNIDADE
DEVASSANDO O INVISÍVEL
NAS VORAGENS DO PECADO
O CAVALEIRO DE NUMIERS
O DRAMA DA BRETANHA
MEMÓRIAS DE UM SUICIDA
COORDENADORES:
WANDA LOYOLA
BRUNO CALDAS CAMERINO
brunocamer@gmail.com
MEMÓRIAS DE UM SUICIDA
COORDENADORES:
WANDA LOYOLA
BRUNO CALDAS CAMERINO
brunocamer@gmail.com
http://www.ceypereira.com/
VIDEOS SOBRE YVONNE PEREIRA
SANDRA VENTURA FALA SOBRE YVONNE PEREIRA
https://www.youtube.com/watch?v=-IH3Yw4QUI4
Alzheimer: uma
moléstia espiritual
Dr. Américo
Marques Canhoto
Américo Marques
Canhoto, médico especialista, casado, pai de quatro filhos, nasceu em Castelo
de Mação, Santarém, Portugal.
Médico de
família desde 1978. Atualmente, atende em São Bernardo do Campo e São José do
Rio Preto - Estado de São Paulo - Brasil.
Conheceu o
Espiritismo em 1988.
Recebia
pacientes que se diziam indicados por um médico: Dr. Eduardo Monteiro.
Procurando por
este colega de profissão, descobriu que esse "médico" era um espírito,que
lhe informou: "Alzheimer acima de tudo é uma moléstia que reflete o
isolamento."
Queremos
dividir com os leitores um pouco de algumas das observações pessoais a respeito
dessa moléstia, fundamentadas em casos de consultório e na vida familiar – dois
casos na família.
Além de trazer
à discussão o problema da precocidade com que as coisas acontecem no momento
atual.
Será que as
projeções estatísticas de alguns anos atrás valem para hoje?
Serão
confiáveis como sempre foram? Se tudo está mais precoce, o que impede de doenças
com possibilidade de surgirem lá pelos 65 anos de idade apareçam lá pela casa dos
50 ou até menos?
Alerta
É incalculável
o número de pessoas de todas as idade( até crianças ) que já apresentam
alterações de memória recente e de déficit de atenção ( primeira fase da doença
de Alzheimer ). Lógico que os motivos são o estilo de vida atual, estresse crônico,
distúrbios do sono, medicamentos, estimulantes como a cafeína e outros etc.
Mas, quem
garante que nosso estilo de vida vai mudar?
Então, quanto
tempo o organismo suportará antes de começar a degenerar? É possível que em
breve tenhamos jovens com Alzheimer?
Alguns traços
de personalidade das pessoas portadoras de Alzheimer, que em nossa experiência
temos observado, algumas características se repetem:
Costumam ser
muito focadas em si mesmas;
Vivem em função
das suas necessidades e das pessoas com as quais criam um processo de
co-dependência e até de simbiose. A partir do momento que a outra pessoa passa
a não querer mais essa dependência ou simbiose, o portador da doença (que ainda
pode não ter se manifestado), passa a não ter mais em quem se apoiar e, ao
longo do tempo, desenvolve processos de dificuldade com orientação espacial e
temporal;
Seus objetivos
de vida são limitados (em se tratando de evolução);São de poucos amigos; gostam
de viver isoladas; Não ousam mudar; conservadoras até o limite; Sua dieta é
sempre a mesma. (Os alimentos que fogem às suas preferências, fazem-lhes mal;
portanto, os alimentos são muito restritos);
Criam para si
uma rotina de "ratinho de laboratório"; São muito metódicas. ( Sempre
os mesmos horários e sempre as mesmas coisas, mesmos alimentos, mesmas roupas);
Costumam
apresentar pensamentos circulares e idéias repetitivas bem antes da doença se
caracterizar;
Cultivam manias
e desenvolvem TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo); Teimosas, desconfiadas,
não gostam de pensar; Leitura os enfastia; Não são chegadas em ajudar o
próximo; Avessas á prática de atividades físicas; facilmente entram em
depressão; Agressividade contida; Lidam mal com as frustrações que sempre
tentam camuflar; Não se engajam em nada, sempre dando desculpas para não
participar; Apresentam distúrbios da sexualidade como impotência precoce e
frigidez;
Bloqueadas na
afetividade e na sexualidade, algumas têm dificuldades em manifestar carinho.
Para elas um abraço, um beijo, um afago requer um esforço sobre-humano;
Gatilhos que
costumam desencadear o processo: Na atualidade, a parcela da população que
corre mais risco, são os que se aposentam - especialmente os que se aposentam
cedo e não criam objetivos de vida de troca interativa em seqüência. Isolam-se.
Adoram TV porque não os obriga a raciocinar, pois não gostam de pensar para não
precisar fazer escolhas ou mudanças.
Avarentos de
afeto e carentes de trocas afetivas, quando não podem vampirizar os familiares
ou parentes, deprimem-se escancarando as portas para a degeneração fisiológica
e principalmente para os processos obsessivos. Nessa situação degeneram com
incrível rapidez, de uma hora para outra.
O que é
possível aprender como cuidador?
Paciência,
tolerância, aceitação, dedicação incondicional ao próximo, desprendimento, humildade,
inteligência, capacidade de decidir por si e pelo outro.
A dieta
influencia
Os portadores
da doença costumam ter hábitos de alimentação sem muita variação, centrada em
carboidratos e alimentos industrializados.
Descuidam-se no
uso de frutas, verduras e legumes frescos, além de alimentos ricos em ômega 3 e
ômega 6;
Devem consumir
mais peixe e gorduras de origem vegetal (castanha do Pará, nozes, coco, azeite
de oliva extra virgem, óleo de semente de gergelim).
Estudos
recentes mostram que até os processos depressivos podem ser atenuados ou evitados
pela mudança de dieta.
Doença
silenciosa?
Nem tanto, pois
avisos é que não faltam, desde a infância. Analisando e estudando as
características da criança, é possível diagnosticar boa parte dos problemas que
se apresentarão para serem resolvidos durante a atual existência, até o
problema da doença de Alzheimer.
Dia após dia,
fase após fase o quadro do que nos espera no futuro vai ficando claro.
O mal de
Alzheimer é hereditário? Pode ser transmitido?
Sim pode, mas
não de forma passiva, inscrito no DNA, e sim, pelo aprendizado e pela cópia de
modelos de comportamento.
Remédios
resolvem?
Ajudar até que
ajudam, mas resolver é impossível, ilógico e cruel, se possível fosse; pois,
nem todos têm acesso a todos os recursos ao mesmo tempo.
Remédios usados
sem a contrapartida da reforma no pensar, sentir e agir podem causar terríveis
problemas de atraso evolutivo individual e coletivo, pois apenas abrandam os efeitos
sem mexer nas causas.
Remédios
previnem? Claro que não; apenas adiam o inexorável. Quanto a isso, até os
cientistas mais agnósticos concordam.
Um dos mais
eficazes remédios já inventados foram os grupos de apoio à terceira idade. A
convivência saudável e as atividades que possam ser feitas em grupo geram um
fluxo de energia curativa.
A doença de
Alzheimer, acima de tudo, é uma moléstia que reflete o isolamento do espírito
que se torna solitário por opção. O interesse pelos amigos é um bom remédio.
O ato de nos
vacinarmos contra a doença de Alzheimer é o de estudar as características de
personalidade, caráter e comportamento dos que a vivenciam, para que não as
repitamos. A melhor e mais eficiente delas é o estudo, o desenvolvimento da inteligência,
da criatividade e a prática da caridade.
Quer evitar
tornar-se um Alzheimer?
Torne sua vida
produtiva, pratique sem cessar o perdão e a caridade com muito esforço e
inteligência.
Muito mais há
para ser analisado e discutido sobre este problema evolutivo que promete nos
visitar cada dia mais precocemente. Além das dúvidas que levantamos, esperamos
que os interessados não se furtem aosaudável debate.
"O
desapego é necessário para o crescimento espiritual."
E aqui fica a
célebre frase de todo doente de Alzheimer:
“Quero voltar
para minha casa”
Que casa seria
esta?
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